CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO
A
Sala Ambiente Oficinas Tecnológicas orientada pela professora Dênia. Orientou-nos
a construir um blog contemplando as atividades que foram produzidas nas salas
Políticas e Gestão em Educação, Projeto Vivencial, Planejamento e Práticas em
Gestão Escolar do curso de Especialização em Gestão Escolar, levando em conta as reflexões sobre os textos disponibilizados
na biblioteca. E ainda contemplasse as ações desenvolvidas em nossa escola.
_____. Avaliação De Sistema: A
Superação da Competição/ Comparação e a sua Utilização para Diagnóstico e
Tomada de Decisão. UFRN. Disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufrn. Natal, 2015.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO
ESCOLAR A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: Planejamento e Práticas da
Gestão Escolar
PROFESSORA: Katia Maria Pereira
ALUNOS: Dilma Carla da Costa
João Vasco Campelo
ATIVIDADE 2 - OBRIGATÓRIA
UNIDADE II - Avaliação institucional e avaliação da aprendizagem
Sabemos que a avaliação
é um tema complexo, no entanto, indispensável e intrínseco ao processo de
ensino e aprendizagem. A forma pela a
instituição escolar vai trabalhar a avaliação como um todo é que pode elevar ou
não o nível de aprendizagem dos alunos e consequentemente a qualidade da
educação oferecida pela instituição.
Na Escola Municipal
Sebastião Cosme de Assunção procuramos trabalhar com a avaliação de forma a
contemplar todo o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, uma avaliação
contínua. Como sabemos o modelo tradicional de se trabalhar a avaliação escolar
ainda se faz presente em muitos docentes e profissionais da educação, seja pela
forma como foram formados ou pelo medo de enfrentar o novo.
Nesse sentido ainda
encontramos alguma resistência por parte de alguns docentes. Porém, buscamos
através do diálogo mostrar que a avaliação é um processo que não se resume a
atribuir uma nota a uma determinada atividade avaliativa.
Buscamos através da
revisão do Projeto Político Pedagógico sensibilizar toda comunidade escolar sobre
a relevância da avaliação no processo de ensino e aprendizagem e na organização
da escola como todo, desde o trabalho do porteiro, passando pelos demais
profissionais de educação e por toda comunidade escolar.
Realizar uma auto
avaliação da conjuntura que rege a educação, partindo do princípio da gestão
democrática, onde cada agente possa fazer a sua auto avaliação bem como de todo
o processo inerente a educação.
Avaliar de forma
conjunta o desempenho dos alunos, o conteúdo trabalhado se é ou não relevante,
o desempenho de cada docente, do pessoal técnico administrativo e da própria
gestão, frente aos avanços e dificuldades processo de ensino e aprendizagem, é
sem dúvida a forma mais apropriada de buscar novos caminhos para uma avaliação
mais justa e com resultados bem mais satisfatórios.
Promover o diálogo entre
a comunidade escolar e com a participação da sociedade em geral, levando cada
participante a uma reflexão profunda sobre a avaliação no âmbito da educação,
com tomadas de decisões bem respaldadas no entendimento dos envolvidos nesse
processo, constitui uma possibilidade de elevar o nível de conhecimento dos
nossos alunos.
A avaliação como forma
de quantificar resultados, ou seja, a avaliação quantitativa não constitui um
elemento de contribuição para o processo de ensino e aprendizagem. No entanto,
se pensarmos a avaliação visando os aspectos qualitativos do aluno, onde possa
haver um feedback dos anseios de cada educando com o que é realmente trabalhado
na escola, aí sim, haverá uma articulação e dinamização do trabalho pedagógico
produzindo bons resultados, capazes de tornar o aluno protagonista na
construção da aprendizagem tornando-a cada vez mais significativa para o mesmo.
Portanto, qualquer
instituição de ensino que tenha em seu PPP objetivos de ensino vinculados a
avalição institucional encontra-se no caminho da melhoria da qualidade do
ensino que reflete não apenas em um melhor aprendizado por parte dos educandos,
mas sim uma avaliação que envolve um melhor desempenho de cada membro da
comunidade escolar.
Referências bibliográficas
_____. Avaliação Institucional:
Elementos para Discussão. UFRN. Disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufrn. Natal, 2015.
_____. Avaliação Como
Instrumento para a Gestão Democrática na Educação. UFRN. Disponível em
http://moodle3.mec.gov.br/ufrn. Natal, 2015.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR A
DISTÂNCIA
DISCIPLINA: Planejamento e Práticas na Gestão
Escolar
PROFESSORA: Kátia Pereira
ALUNOS: Dilma Carla da Costa
João Vasco Campelo
AVALIAÇÃO
FINAL – ATIVIDADE OBRIGATÓRIA
PROPOSTA
DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Trabalho apresentado como requisito para
obtenção de crédito no curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.
Docente:
Katia Pereira
Campo Redondo- RN
2015
1º- Etapa: Desenvolva uma proposta de
avaliação institucional, sob a perspectiva de que essa avaliação se constitui
em um dos momentos do processo de planejamento do trabalho escolar no horizonte
da gestão democrática.
Campo Redondo RN, Escola Municipal
Sebastião Cosme de Assunção – Ensino Fundamental: Avaliação institucional,
tendo como foco uma política educacional de acesso, permanência e sucesso
escolar do aluno, objetivando a melhoria da escola como um todo.
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais a sociedade brasileira
já reconhece a importância e a necessidade da educação como um dos fatores
básicos e primordiais para amenizar os desafios da desigualdade social e da concorrência
econômica.
Ao mesmo tempo, para que a escola possa desenvolver
o papel que a sociedade espera dela, enfatizam- se o principio da autonomia, o
direito da instituição educacional assumir sua própria gestão, com liberdade
para criar mecanismos para servir melhor a comunidade que atende. A
contra partida da autonomia é a transparência que vem associada à necessidade
de um acompanhamento de perto, junto com uma interação integrada de avaliação
não só do aprendizado dos alunos, mas também dos professores e da escola como
um todo. Somente dessa forma pode-se:
·
Prestar contas à sociedade que, afinal, é
quem paga a educação que recebe; e
·
Reavaliar o processo educativo que a escola
desenvolve, revelando erros e acertos que serve para redirecionar práticas e
reformular as metas e estratégias que devem levar aos objetivos visados.
FUNDAMENTAÇÃO
A avaliação institucional deve ser
entendida como:
·
Um processo contínuo de aperfeiçoamento do
ensino;
·
Uma ferramenta para o planejamento e gestão
compartilhada da escola; e
·
Um processo sistemático de prestação de
contas à sociedade.
·
Conhecer melhor as tarefas pedagógicas e
administrativas para direcioná-las a função educacional.
PRÍNCÍPIOS
Exatamente
porque a sociedade exige, cada vez mais, transparência e o governo cobra
melhoria de desempenho de alunos e professores; é necessário pensar na autoavaliação
institucional.
Tendo em vista a descentralização
dos procedimentos e a tomada de decisão colegiada inerente aos princípios da
autonomia da escola, uma avaliação constitucional das atividades da escola deve
ser desenvolvida algumas etapas são recomendadas para efetivar uma avaliação
que espelhe a realidade, indicando caminhos para melhorar a qualidade da
educação, tais como:
·
Aceitação ou conscientização da necessidade
de avaliação por todos os segmentos envolvidos, dos executores a os
beneficiários;
·
Reconhecimento da legitimidade e pertinência
dos critérios a serem adotados; e
·
Envolvimento direto de todos os segmentos da
comunidade escolar – interna e externa- na execução e na busca de melhoria do
desempenho escolar, tanto administrativo, quanto pedagógico.
OBJETIVO GERAL
·
Rever e revitalizar o projeto
político-pedagógico da escola, promovendo a melhoria da qualidade, pertinência
e relevância das atividades desenvolvidas nas áreas pedagógicas e
administrativas, visando melhorias na qualidade, que venham atendendo as
necessidades da equipe escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·
Conhecer melhor como as tarefas pedagógicas e
administrativas estão sendo realizadas e articuladas em benefícios da função
principal do ensinar;
·
(re) estabelecer compromissos com a
sociedade, apontando as diretrizes do projeto político-pedagógico e os fundamentos
de um programa sistemático, e participativo de avaliação; e
·
Estudar, propor mudanças das atividades
pedagógicas e administrativas, contribuindo para formulação de projeto
político-pedagógicos cada vez mais socialmente legitimados e relevantes.
É
imprescindível entender que a avaliação institucional não deve está vinculada a
mecanismos de punição ou premiação, e, sim deve ajudar na identificação e na
formulação de políticas, metas e ações institucionais que auxiliem no
atendimento específico ou dados adicionais para aprimoramento de problemas
detectados. Devemos entender também que a avaliação institucional precisa ser
legitimada sob a perspectiva técnica do processo que depende da metodologia e
de informações seguras sobre o processo
educativo.
ETAPAS
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
1º)
Sensibilizar
·
Realizar diversas reuniões e encontros,
objetivando sensibilizar todos os segmentos que fazem a escola para as
vantagens e desvantagens da avaliação institucional;
·
Convidar especialistas em avaliação institucional
para dar início ao processo de sensibilização; e
·
Fornecer textos para a discussão do assunto e
aprofundar o conhecimento sobre avaliação institucional.
2º)
Diagnosticar
·
É o ponto de partida e necessita da
existência de um conjunto comparável de informações que permitam o diagnóstico
da situação em estudo. Os dados serão correlacionados de forma a gerar
indicadores e inferência para avaliações interna e externa.
3º) Avaliação interna:
Consiste em um momento de reflexão e debate interno da escola sobre suas
diversas dimensões, em um processo de auto-avaliação. A perspectiva é que,
considerando um conjunto de indicadores e inferências, a escola possa analisar
os vários dados, gerando relatórios que reflitam como a escola percebe a se
mesmo. Nesta etapa, a participação de todos que fazem a escola é fundamental,
como veremos a segui:
A) Avaliação das séries
·
Condições - corpos docente, discente e
técnico-administrativo; infraestrutura; perspectivas utilizadas na definição e
organização do currículo; perspectivas do mercado de trabalho e perfil
profissional para este nível de escolaridade.
·
Processos - interdisciplinaridade;
institucionalização; qualificação do corpo docente e sua adequação as
diferentes atividades na série, avaliação da aprendizagem; integração entre os
professores da série e da escola com a comunidade.
·
Resultados - capacitação dos alunos
concluintes como cidadãos, em termos gerais, e como indivíduos produtivos em
atividades exigem o nível de escolaridade; análise comparativa com turmas de
mesma série de outras escolas e entre as da mesma escola.
B)
Avaliação da disciplina
· Objetivos
da disciplina, plano de ensino, fontes de consultas/ bibliografias por parte
dos alunos e dos professores;
· Procedimentos
didáticos, métodos e equipamentos;
· Instrumento
de avaliação, conteúdos das avaliações, atividades práticas; e
· Condições
técnicas: pessoal qualificado e infraestrutura disponível para o
desenvolvimento das disciplinas.
C)
Avaliação do desempenho docente
· Desempenho
didático pedagógico;
· Interesse
e participação em todas as questões da escola; e
· Aspectos
éticos.
D)
Avaliação do aluno
· O
desempenho do aluno expresso pelo seu rendimento escolar e por sua participação
nas diversas atividades escolares levando
em consideração os problemas sociais que interferem na aprendizagem
escolar, além dos físicos e cognitivos.
E) Avaliação do pessoal
técnico-administrativo
·
O desempenho do pessoal administrativo
expresso pela compreensão do valor das atividades de apoio para a concretização
do ensino de boa qualidade, pelo cuidado no que diz respeito á documentação
escolar, espaço físico e por sua motivação no trabalho.
F)
Avaliação da gestão escolar.
·
O desempenho da equipe de gestão escolar
expresso pela competência do colegiado em deliberar em conjunto, estar atento
aos aspectos administrativos e pedagógicos, e mostrar capacidade e delegando
poderes, responsabilidades e tarefas para realizar a integração
escola/comunidade para uma gestão democrática.
4º)
Avaliação externa
Espera
dos avaliadores externos e das comunidades ligadas à escola, capacidade de
discriminação, disponibilidade para o diálogo e sentido de participação. A
avaliação tem como papel principal complementar e validar a avaliação interna,
tendo como seu ponto de partida o relatório da autoavaliação, onde contempla os
mesmos aspectos da avaliação interna, sempre em uma perspectiva complementar e,
que tem como foco principal o melhoramento do processo ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS
_____. Avaliação Institucional: A
Avaliação da Escola como Instituição. UFRN. Disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufrn. Natal, 2015.
_____. Avaliação: O processo e o Produto. UFRN. Disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufrn. Natal, 2015.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR A DISTÂNCIA
PROFESSORA: LARISSA MARIA DA COSTA FERNANDES OLIVEIRA
ALUNOS: DILMA CARLA DA COSTA
JOÃO VASCO CAMPELO
DIAGNÓSTICO
DA ESCOLA
NATAL/RN
FEVEREIRO/2016
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
A
Escola Municipal Sebastião Cosme de Assunção fica localizada no Sítio Malhada
Vermelha, s/n no município de Campo Redondo/RN, zona rural, CEP 59.230-000, Cel.
084 98814-9710.
A
escola foi construída em 1999 (mil novecentos e noventa e nove), na gestão do
então prefeito Aluísio Eloy Rodrigues para atender as crianças da Educação
Infantil. Após 2003 (dois mil e três) devido ao aumento de número de matrículas
a escola passou a funcionar com turmas de 1ª a 5ª série e gradativamente passou
a oferecer todo o Ensino Fundamental a partir do ano de 2006.
A
gestão escolar é composta pelo diretor João Vasco Campelo e vice-diretora Dilma
Carla da Costa, ambos indicados por técnicos da Secretaria Municipal de
Educação, desde fevereiro de 20013 (dois mil e treze), pois na Rede Municipal
de Ensino do município de Campo Redondo ainda não foi implantado à gestão
democrática. No entanto, a gestão é participativa, envolvendo além da equipe
gestora da escola os representantes do Conselho Escolar que atua junto ao
Conselho da Caixa Escolar e os membros do Conselho Fiscal que acompanha e
fiscaliza as ações pedagógicas, administrativas e financeiras realizadas pela
instituição.
Atualmente
a Escola oferece as seguintes modalidades de ensino: Educação Infantil e Ensino
Fundamental completo com duração de 09 (nove) anos, funcionando nos turnos
matutino e vespertino, atendendo crianças e adolescentes sem distinção de
religião, raça ou classe social.
No
ano letivo de 2015 (dois mil e quinze), a matrícula informada no Censo Escolar
foi de 142 (cento e quarenta e dois) alunos, sendo 15 (quinze) da Educação
Infantil, 63 (sessenta e três) dos anos iniciais do Ensino Fundamental e 64 (sessenta e quatro) dos anos finais
do Ensino Fundamental.
A maioria dos alunos reside na
própria comunidade e os demais em comunidades adjacentes, não necessitando
assim de transporte escolar para o deslocamento dos mesmos.
As
famílias geralmente são de baixa renda, muitas fazem parte dos programas
sociais do governo federal. Normalmente os pais desses alunos possuem nível de
escolaridade referente ao 1º grau incompleto e raramente possuem 1º e 2º graus
completos. Obviamente este é um dos fatores que diminuem a possibilidade do
sucesso das crianças, já que não recebe da família o complemento de ensino
necessário ao reforço da aprendizagem. Por isso não fugimos de nossa
responsabilidade procurando absorver todas as necessidades educacionais que
ocasionam algum tipo de distorção de aprendizagem de nossos alunos.
Apesar
da maioria dos alunos pertencerem à classe social menos favorecida muitos fazem
uso da tecnologia como computadores, smartphones e tabletes, conectados com o
mundo através das redes sociais. A Escola dispõe de um laboratório de
informática conectado a internet onde os alunos podem realizar as pesquisas
solicitadas pelos professores.
A
distorção idade/ano, ainda é realidade na nossa escola, devido a quantidade de
alunos interessados não serem suficientes para se formar turmas da EJA (Educação
de Jovens e Adultos), o que permitiria acelerar a aprendizagem destes alunos.
Através
de reuniões ordinárias e extraordinárias a escola mantém um contato e um bom
relacionamento com os pais e a comunidade, procurando dar vez e voz nas
decisões que priorizem a melhoria da escola visando um melhor desempenho na
aprendizagem dos alunos.
Quanto
à infraestrutura a escola está passando por uma ampliação e uma pequena reforma
possibilitando um espaço adequado para reuniões, palestras e outras atividades
pedagógicas, tornando todas as repartições da escola acessível para melhor
acomodar nossos alunos com necessidades especiais ou não.
Dispomos
de uma sala para Atendimento Educacional Especializado AEE equipado de 02 (dois)
computadores de mesa, 01 (um) notebook e 01 (uma) impressora multifuncional,
todos conectados a internet, além de alguns hardwares e jogos próprios para
pessoas com necessidades especiais.
O Projeto Político Pedagógico
da nossa escola construído da década passada sofreu várias alterações para se
adequar as mudanças no cenário educacional, no entanto, ainda não é encarado por
todos os representantes da comunidade escolar como o documento norteador das
ações escolares, sejam elas financeiras pedagógicas ou administrativas, estamos
iniciando o processo de reestruturação do PPP e esperamos contemplar ações que
contribuam positivamente com a melhoria da qualidade do ensino de nossa instituição
e, ao mesmo tempo, conscientizar a todos sobre a importância de desenvolver e
acompanhar todas as ações previstas na sua reelaboração.
Na formação continuada temos
os professores do 1º ao 3º ano participando do Programa Nacional de
Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), visando que os alunos sejam alfabetizados
até os 08 (oito) anos de idade, também é oferecido o curso de formação pela
escola que capacita profissionais da educação e da comunidade civil a
acompanhar e fiscalizar os programas federais como Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), Programa nacional de
Alimentação Escolar (PNAE), Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar
entre outros.
Apesar de não termos uma
gestão democrática pela escolha de seus representantes através de eleições
diretas, a gestão é participativa e a escola caminha num processo de construção
coletiva, seguindo o Projeto Político Pedagógico da escola, o seu regimento
interno, partilhando a gestão com o Conselho Escolar e o Conselho da Caixa
Escolar (UEX) que tem representantes de todos os segmentos da comunidade
escolar.
Entendemos que o Projeto
Político Pedagógico constitui, sem dúvida alguma, um dos elementos fundamentais
para o bom andamento da escola, desde que em seu processo de elaboração ou
reelaboração seja ouvido todos os representantes da comunidade escolar e da
comunidade em geral. Faz-se necessário que aconteçam momentos de discursões e
de interação entre todos os segmentos da comunidade, procurando identificar
possíveis problemas e apontando possíveis soluções para sanar ou pelos menos
amenizar os problemas enfrentados pela escola.
Utilizaremos como suporte
teórico os Parâmetros Curriculares Nacionais que constituem um vasto material
que auxiliam na proposta de trabalho adotada pela equipe escolar e
consequentemente na reelaboração do Projeto Político Pedagógico da escola. Através
dos momentos de estudos, sobre a discursão do PPP, buscaremos meios possíveis
para a melhoria da qualidade educacional da nossa escola.
É importante destacar que a
Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9.394/96 que rege o sistema educacional
brasileiro, aponta para importância da prática de uma gestão democrática em que
as ações sejam tomadas pensando nos alunos que é o centro de todo sistema
educacional, através de um trabalho coletivo onde cada profissional escolar
possa se sentir parte do processo na reelaboração do PPP.
Para revitalização do PPP
utilizaremos a metodologia da pesquisa-ação, buscando o envolvimento de todos
os membros da comunidade escolar contribuindo significativamente com a
reestruturação do PPP da Escola Municipal Sebastião Cosme de Assunção, levando
todos a refletir sobre a importância do Projeto Político Pedagógico para a
escola.
Partiremos da pesquisa bibliográfica
como suporte para a pesquisa de campo. Também realizaremos reuniões com a
comunidade escolar, onde debateremos temas estruturantes do Projeto Político
Pedagógico, fortalecendo o vínculo com a comunidade escolar, ao mesmo tempo em
que implementaremos nosso PPP.
A pesquisa-ação partirá de problemas identificados na
escola como, por exemplo, evasão e repetência, estabelecendo ações possíveis
para que os problemas sejam solucionados.
O PPP
da Escola Municipal Sebastião Cosme de Assunção está organizado da seguinte
maneira:
ü Contextualização e caracterização da escola;
ü Contexto
cultural,
ü Condições
geográficas da escola;
ü Caracterização
dos elementos humanos;
ü Parcerias;
ü História
da instituição escolar;
ü Concepção
de sociedade, de educação e de práticas escolares;
ü Concepção
da escola e do perfil dos alunos em processo de formação socioeducativa;
ü Conselhos
escolares;
ü Formação
pedagógica continuada;
ü Visão
de alunos e pais, sobre a escola;
ü Materiais
didáticos;
ü Visão
do futuro;
ü Missão
da escola;
ü Estrutura
da organização e gestão;
ü plano
de ensino-aprendizagem;
ü Justificativa;
ü Objetivos;
ü Seleção
dos conteúdos;
ü Metodologia;
ü Avaliação;
ü Proposta
de formação continuada;
ü Proposta
de trabalho de melhoria de qualidade de ensino;
ü Proposta
de trabalho de ação social da escola;
ü Metas;
ü Avaliação;
ü Referências
bibliográficas.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ESCOLA DE GESTORES. Cartilha ação educativa indicadores de
qualidade. Curso de especialização. UFRN. Disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufrn. Natal, 2015.
ESCOLA DE GESTORES. PPP Dimensões conceituais. Curso de
especialização. UFRN. Disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufrn. Natal, 2015.
______. PPP Dimensões Metodológicas. UFRN. Disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufrn. Natal, 2015.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO
ESCOLAR A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: Tópicos Especiais
ALUNOS: Dilma Carla da Costa
João Vasco Campelo
ATIVIDADE 3 - OBRIGATÓRIA
UNIDADE III - Lei PNE - Meta 7
ATIVIDADE: Sintetizar, em um quadro, as estratégias da
meta 7 do PNE que estão em
desenvolvimento no seu campo de atuação profissional. Ao lado da meta coloque as ações
correspondentes. Com base nas leituras e em suas vivências, faça uma reflexão
sobre qual o conceito de qualidade que podemos atribuir às ações decorrentes de
programas e projetos relacionados ao alcance dessa e de suas respectivas
estratégias.
Meta 7 do PNE
|
|
ESTRATÉGIAS
|
AÇÕES
|
Estabelecer
e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes pedagógicas para
a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada
ano do ensino fundamental e médio, respeitada a diversidade regional,
estadual e local.
|
Realização de chamada pública para analisar, discutir e
contribuir com a base nacional comum, considerando diversidade regional, estadual e
local.
|
Orientar
as políticas das redes e sistemas de ensino, de forma a buscar atingir as
metas do Ideb, diminuindo a diferença entre as escolas com os menores índices
e a média nacional, garantindo equidade da aprendizagem e reduzindo pela
metade, até o último ano de vigência deste PNE, as diferenças entre as médias
dos índices dos Estados, inclusive do Distrito Federal, e dos Municípios.
|
Realizando momentos de estudo na escola debatendo a realidade da
educação e traçando metas para elevar o nível de aprendizagem dos alunos.
|
Fixar,
acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores
do sistema nacional de avaliação da educação básica e do Ideb, relativos às
escolas, às redes públicas de educação básica e aos sistemas de ensino da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assegurando a
contextualização desses resultados, com relação a indicadores sociais
relevantes, como os de nível socioeconômico das famílias dos (as) alunos
(as), e a transparência e o acesso público às informações técnicas de
concepção e operação do sistema de avaliação.
|
Os dados do Ideb são apresentados aos alunos e a comunidade
escolar para que possamos refletir e replanejar nossas ações para melhoria da
qualidade da educação.
|
Melhorar
o desempenho dos alunos da educação básica nas avaliações da aprendizagem no
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - PISA, tomado como
instrumento externo de referência, internacionalmente reconhecido.
|
Buscar atingir ao final de 2021 a Média dos resultados em matemática, leitura e ciências
estabelecidas no PNE.
|
Desenvolver
pesquisas de modelos alternativos de atendimento escolar para a população do
campo que considerem as especificidades locais e as boas práticas nacionais e
internacionais.
|
Participação em oficinas que trata da educação do campo e o
convívio com o semiárido, fomentando o estudo através de pesquisas que vão de
encontro ao tema.
|
Apoiar
técnica e financeiramente a gestão escolar mediante transferência direta de
recursos financeiros à escola, garantindo a participação da comunidade
escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à ampliação da
transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática.
|
Acompanhamento e aplicação dos recursos do pdde com planejamento
e transparência nas ações.
|
Assegurar
a todas as escolas públicas de educação básica o acesso a energia elétrica,
abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e manejo dos resíduos
sólidos, garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a
bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e, em
cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência.
|
Contemplação de uma cisterna do Programa Cisternas nas Escolas
com abastecimento com água tratada e reaproveitamento da água para cultivo de
pomares e limpeza do prédio. Adequações no acesso à escola para receber os
alunos com dificuldades de locomoção com recursos do pdde Acessibilidade.
|
Garantir
políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento de
ações destinadas à capacitação de educadores para detecção dos sinais de suas
causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção das
providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um
ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade.
|
Realização de projetos tratando do tema “violência” através de
seminários e palestras de combate a violência.
|
Garantir
nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as culturas
afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das
Leis nos 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008,
assegurando-se a implementação das respectivas diretrizes curriculares
nacionais, por meio de ações colaborativas com fóruns de educação para a
diversidade étnico-racial, conselhos escolares, equipes pedagógicas e a
sociedade civil.
|
Assegurar no Projeto Político Pedagógico da Escola o trabalho
com história e a cultura afro-brasileira.
|
A
participação da comunidade na definição do modelo de organização pedagógica e
de gestão das instituições, consideradas as práticas socioculturais e as
formas particulares de organização do tempo; a oferta bilíngue na educação
infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, em língua materna das
comunidades indígenas e em língua portuguesa; a reestruturação e a aquisição
de equipamentos; a oferta de programa para a formação inicial e continuada de
profissionais da educação; e o atendimento em educação especial.
|
A escola senta junto com a comunidade e conselhos escolares para
rever a organização pedagógica, atendendo alunos com algum tipo de
necessidade especial com materiais e equipamentos específicos para cada
patologia.
|
Desenvolver
currículos e propostas pedagógicas específicas para educação escolar para as
escolas do campo e para as comunidades indígenas e quilombolas, incluindo os
conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades e considerando
o fortalecimento das práticas socioculturais e da língua materna de cada
comunidade indígena, produzindo e disponibilizando materiais didáticos
específicos, inclusive para os (as) alunos (as) com deficiência.
|
Revitalização do PPP contemplando as especificidades da cultura
local com foco da importância do campo e do semiárido.
|
Mobilizar
as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação formal com
experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de que a
educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle
social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais.
|
Realização de reuniões constantes com as famílias e toda
comunidade em geral para elevar o reconhecimento da importância da educação
para a formação cidadã.
|
Promover
a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local e nacional,
com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego, assistência social,
esporte e cultura, possibilitando a criação de rede de apoio integral às
famílias, como condição para a melhoria da qualidade educacional.
|
Promoção de palestras com profissionais da saúde, com aplicação
de flúor e doação de kit escovação. Outras parcerias com as outras
secretarias visando à melhoria na qualidade de vida dos alunos e consequentemente
na qualidade educacional.
|
Universalizar,
mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas áreas da saúde e da
educação, o atendimento aos (às) estudantes da rede escolar pública de
educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.
|
Encaminhamento de
alunos com algum tipo de
necessidade especial ao Núcleos de Apoio à Saúde da
Família (NASF), para acompanhamento ou encaminhamento para outros órgãos caso
seja necessário.
|
Instituir,
em articulação com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, programa
nacional de formação de professores e professoras e de alunos e alunas para
promover e consolidar política de preservação da memória nacional.
|
Divulgação de abertura de vagas para graduação e pós-graduação
em programas nacionais para toda comunidade escolar.
|
A
qualidade da educação básica do Brasil ocupa uma posição desprivilegiada no
cenário mundial, apesar de ter apresentado uma melhora nas últimas décadas, no
entanto com a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) que serve como
parâmetro para que os estados, Distrito Federal e os municípios possam
construir os seus planos traz uma esperança para a melhoria na educação
brasileira.
Pensar
em um currículo que valorize as diversas culturas onde cada pessoa de forma
individual ou coletiva possa contribuir com o mesmo traz novas perspectivas
para nossa educação. As diretrizes básicas da educação sendo trabalhada em cada
canto desse País sejam a nível nacional, estadual, distrital ou municipal
possibilita uma melhor sintonia entre os entes federativos.
Os
resultados do Ideb divulgados a cada dois anos favorecem a cada instituição de
ensino refletir sobre a qualidade da educação que está sendo oferecida e, ao
mesmo tempo buscar novas soluções para que se possa atingir as metas contidas
no PNE.
Os
programas federais se bem gerenciados garantem melhorias significativas para
cada instituição, seja na infraestrutura, na formação continuada dos
profissionais de educação e na aquisição de bens materiais duráveis e de
consumo.
Assegurar
que além de condições dignas de ensino e aprendizagem o aluno também possa
contar com práticas esportivas e de lazer, sinaliza que este é o caminho que
devemos percorrer para que a educação possa atingir patamares de qualidade como
vários países alcançaram.
Uma
escola que combate a violência, que prioriza em seu PPP o estudo sobre a
história e a cultura afro-brasileira e que reúne conselhos junto com a
comunidade local para debater assuntos do interesse comum, está propícia a
atingir as metas do PNE.
Portanto,
para que as metas sejam realmente atingidas não basta apenas injetar mais
recursos na educação brasileira, precisa que cada profissional de educação
assuma esse compromisso, que cada cidadão brasileiro cobre do poder público o
efetivo cumprimento de seus deveres e que os educandos se sintam cada vez mais
motivados a permanecerem na escola, vislumbrando um mundo melhor e mais justo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_____. LEI Nº 13.005, DE
25 DE JUNHO DE 2014. Curso de especialização. UFRN.
Disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufrn.
Natal, 2015.
_____. PNE 2014 – 2024:
Desafios para a Educação Brasileira. Curso de especialização. UFRN. Disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufrn. Natal,
2015.
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